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publicado dia 13 de janeiro de 2023

Malabrigo, na Argentina, é a mais nova integrante da Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE)

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A pequena Malabrigo, com pouco mais de 20 mil habitantes na região Centro-Leste da Argentina, é a mais nova cidade a se reconhecer como educadora e a integrar a Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE). Atualmente, 490 municípios em 35 países fazem parte da rede.

Localizada na província de Santa Fé, Malabrigo é a 34ª cidade argentina associada aos princípios da Carta das Cidades Educadoras. Redigida em 1990 em Barcelona (Espanha), o documento marca a ideia de que as cidades carregam um potencial educativo em estado bruto, que precisa ser ativado e cultivado pela comunidade.

Assim, uma cidade educadora busca articular espaços, pessoas e políticas públicas em torno de processos de aprendizagem e do desenvolvimento integral dos seus habitantes.

Embora as experiências sejam diferentes de acordo com a localidade, de forma geral, as cidades educadoras promovem perspectivas como o direito à cidade, gestão democrática e acesso à cultura. 

Malabrigo é a 34ª cidade argentina a integrar a Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE)
Malabrigo é a 34ª cidade argentina a integrar a Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE)

Cidades Educadoras no Brasil 

Com 26 signatárias, o Brasil é o segundo país da América Latina em número de cidades educadoras na região. A lista de representantes brasileiras, embora pequena diante do total de municípios (5.568), conta com as capitais Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS). Especialista no tema, o historiador e membro do Movimento Brasileiro de Cidades Educadoras, Márcio Tascheto, destaca a experiência da cidade de Soledade (RS), reconhecida pela articulação com escolas e cidades vizinhas.  

“Eles adotaram  estratégias formativas operando o conceito de cidade educadora a partir da sua territorialidade. Além disso, estruturaram um programa de formação permanente que transpassa as diferentes políticas públicas municipais, contribuindo para a gestão educativa da cidade em vários níveis”, explica Tascheto.   

Questionado sobre os principais desafios para o fortalecimento do conceito de cidades educadoras no Brasil, o especialista defende que a ideia seja encarada como uma política pública, além de visibilizar e disseminar os diferentes processos educativos produzidos pela cidade no seu cotidiano. 

“Para isso, precisamos de uma ampla mobilização nacional que una o debate da Educação Integral, as instituições de ensino superior, a construção de territórios educativos e as lutas urbanas em uma agenda comum”, opina Tascheto. 

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