publicado dia 16 de dezembro de 2024
Educação e Território: as 10 reportagens mais lidas em 2024
Reportagem: Nataly Simões | Edição: Tory Helena
publicado dia 16 de dezembro de 2024
Reportagem: Nataly Simões | Edição: Tory Helena
🗒️Resumo: Da criação de cidades acolhedoras para crianças ao racismo ambiental, conheça, relembre e compartilhe as 10 reportagens mais lidas no Educação e Território em 2024.
O desenvolvimento de territórios sustentáveis e acolhedores, a violência contra a mulher, o racismo ambiental e o retorno para o Brasil do manto indígena tupinambá do século 17 são alguns dos temas que mais mobilizaram os leitores de Educação e Território em 2024.
Leia + Educação e Território: as 10 reportagens mais lidas em 2022
Marcado por eventos climáticos extremos, eleições municipais e dados sobre a persistência da violência contra a mulher, a retrospectiva de 2024 também passa por temas como as políticas de cuidado, além de discussões sobre o potencial educativo e democrático dos territórios.
Confira as 10 reportagens mais lidas em 2024:
Do feminicídio ao stalking, a violência contra a mulher segue em alta no Brasil. É o que revelou o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgado em julho de 2024.
2) Como criar cidades mais sustentáveis e acolhedoras para as crianças?
O que muda quando o território da cidade é pensado para acolher as necessidades e potências das infâncias? Conheça a experiência do município de Jundiaí (SP) e entenda o que acontece na vida urbana quando os espaços e políticas públicas são pensados para as crianças, com a participação ativa delas.
3) Patrimônio indígena, manto tupinambá do século 17 é devolvido ao Brasil
Patrimônio dos povos indígenas e sagrado para os Tupinambás, o artefato foi devolvido ao Brasil após 300 anos na Dinamarca. Recebido pelo Museu Nacional no Rio de Janeiro (RJ), o manto tupinambá foi recebido pelos povos indígenas em setembro.
4) Livro gratuito explica o conceito de racismo ambiental
O tema do racismo ambiental ganha ainda mais relevância diante da crise climática e de eventos extremos, como as enchentes no Rio Grande do Sul ocorridas no primeiro semestre de 2024 ou a onda de incêndios florestais que piorou a qualidade do ar.
Publicado em 2023 pelo Instituto de Referência Negra Peregum, o livro Racismo Ambiental e Emergências Climáticas no Brasil aprofunda, em diferentes artigos, a relação entre a crise climática e o racismo no país. A organização é da jornalista e ambientalista Mariana Belmont.
5) Democracia e Direitos Humanos: 8 livros para refletir em 2024
Ataques à democracia marcam a história do Brasil e os recentes atentados em Brasília, em 2023 e 2024, trouxeram à tona a necessidade de refletir sobre o tema. Confira a lista de 8 livros ideais para ajudar na ampliação do debate e entendimento sobre democracia e direitos humanos. A lista traz obras de autores como Lynn Hunt, Angela Davis e Paulo Freire.
6) António Nóvoa: “A força da escola está em ser diferente da cidade”
António Nóvoa, referência global em Educação, participou no início de julho do ciclo de conferências “Educação na Cidade”, organizado pela Rede UniTwin da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Na palestra, abordou os desafios educacionais da atualidade e o papel das Cidades Educadoras neste contexto.
7) Como os territórios educativos podem apoiar o tempo integral nas escolas
A reportagem analisa como a constituição e o fortalecimento dos territórios educativos podem contribuir para a efetivação do programa Escola em Tempo Integral, lançado pelo Ministério da Educação (MEC). Coordenadora do Programa Educação e Território da Associação Cidade Escola Aprendiz, Lia Salomão explica que é possível pensar propostas intersetoriais, levando em conta equipamentos públicos ou da comunidade que extrapolem os muros da escola, expandindo assim o conceito de Educação para os bairros, distritos e cidade, numa ação conjunta com áreas como Saúde, Esporte e Cultura.
8) Povos Indígenas: 5 filmes para descolonizar o imaginário
Em agosto, publicamos uma lista de documentários e filmes clássicos e contemporâneos que ajudam a ampliar o olhar e descolonizar o imaginário acerca dos modos de vida dos povos indígenas A lista conta com sugestões de Sileusa Monteiro, educadora do povo indígena Dessana.
9) Como Belo Horizonte (MG) se tornou pioneira em reconhecer o cuidado como um direito
A cidade de Belo Horizonte (MG) foi a primeira a reconhecer o cuidado como um direito ao sancionar a Política Municipal do Cuidado, que estabelece que o cuidado é uma responsabilidade pública e social, que deverá ser promovida com qualidade pelo município. Em entrevista, a autora da proposta, vereadora Cida Falabella (PSOL), falou sobre os esforços que devem ser feitos em 2025 para garantir que a legislação seja cumprida.
10) Como estão os direitos das juventudes no Brasil?
No Brasil, os jovens somam 50 milhões de pessoas e enfrentam um cenário desafiador, violento e excludente. A reportagem traça um panorama de como estão os direitos das juventudes no país. Os homicídios figuram como a maior violação de direitos dessa população. Segundo o texto, que traz dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a cada hora alguém entre 10 e 19 anos de idade é assassinado no país.
Leia também