Em formato epistolar, o educador José Pacheco escreve para educadores, sociólogos, padres e poetas, criando um mosaico de conselhos e incentivos sobre a importância da comunidade de aprendizagem. Entre os temas apresentados nas cartas, estão a necessidade de uma indignação coletiva contra qualquer forma de educação desumana, bem como o cuidado de se debruçar nos teóricos e educadores do Brasil para pensar em soluções ao complexo desafio de criar uma educação de alma verdadeiramente brasileira.

A designer Renata Paes indica uma metodologia de registro afetivo e fotográfico do patrimônio arquitetônico das cidades, possibilitando uma nova relação entre pesquisador e território

A designer gráfica Renata Paes catalogou quatro elementos arquitetônicos da cidade de Olinda: os cobogós, azulejos, ladrilhos hidráulicos e gradis. Para tanto, ela se debruçou sobre suas memórias de infância e seus trajetos diários, bem como as lembranças e afetividades divididas por moradores da cidade que tinham em sua casa algum dos artefatos.

Listamos escritoras e escritoras que tornaram protagonistas de suas obras as cidades onde viveram. Mais do que paisagens, elas são relatos potentes para se entender a relação do humano com o território que o cerca.

Coletivo Crônicas Urbanas mapeia bairros negros de São Paulo e fortalece identidades e memórias de jovens que vivem na periferia.

Projeto Do Buraco ao Mundo mapeou e registrou, a partir de processos de educação patrimonial, as tradições orais de uma comunidade quilombola-indígena.

Organizada pela Biblioteca de Vasconcelos, no México, iniciativa traz “livros humanos” para dividirem suas histórias, fomentando a alteridade, igualdade e importância da memória social.

Pesquisadores, mestres e educadores discutem como a vida e o calendário da cultura popular no país ajudam a ressaltar saberes e potênciais educativos dos territórios.