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publicado dia 19 de janeiro de 2021

Concurso da CAU-BR premiará práticas de educação urbanística para crianças

Reportagem:

“Se o ensino de arquitetura e da cidade começar pela criança, as cidades têm a chance de receber, no futuro, um olhar mais crítico e apurado de quem a constrói, na busca de melhores soluções urbanas”, escreve a jornalista e autora da série de livros Casacadabra, Bianca Antunes, no texto Por que é importante dar ensino de arquitetura e urbanismo para crianças

Para valorizar iniciativas que entrelaçam urbanismo e prática pedagógica, a CAU-BR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil) está com inscrições abertas para o concurso nacional CAU-Educa. Propostas executadas ou planejadas de ações que valorizam o ensino de urbanismo, meio ambiente e arquitetura para crianças no Ensino Fundamental receberão mais de R$40 mil reais em prêmios. 

As(os) concursantes podem participar de duas modalidades de premiação: uma voltada para educadores e outros atores da escola; e também para arquitetos e urbanistas e seus projetos para ações educativas em espaços pedagógicos. 

O Projeto CAU-Educa: uma banco de referências em educação urbanística

Desenvolvido pela CEPUA-CAU/BR (Comissão de Política Urbana e Ambiental do CAU/BR), o CAU-Educa é um projeto de educação continuada voltado para a criação de consciência urbanística e ambiental na formação de crianças, que será efetivado a partir do concurso nacional. A ideia é que as propostas selecionadas se tornem referência em educação sobre arquitetura e urbanismo nas escolas brasileiras. 

O concurso nacional foi estruturado a partir de uma metodologia que incluiu documentos como a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) mas também escuta ativa de crianças, educadores, arquitetos e estudos de caso. 

“Ainda há uma grande distância entre a sociedade e a Arquitetura e Urbanismo, que esta não faz parte da educação formal e os próprios arquitetos têm dificuldade de estabelecer uma linguagem para se comunicar com a sociedade”, afirmou a coordenadora do CPUA Josélia da Silva Alves. “Nós, arquitetos e urbanistas, devemos aprender a ouvir a cidade e a sociedade.”

O projeto listou algumas temáticas que podem surgir nestes projetos, como moradia (espraiamento das cidades/gentrificação); conforto ambiental (ventilação, iluminação, acústica); saneamento básico (lixo, esgoto, água, drenagem); paisagem (permeabilidade, arborização de espaços públicos, praças e parques); patrimônio histórico e cultural; e mobilidade urbana (calçada, trânsito, transporte).

Acesse o regulamento do concurso

 

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