Com a proposta de estimular o debate sobre os pontos históricos de cultura negra em Porto Alegre, o projeto Territórios Negros, desenvolvido pela Educação em Direitos Humanos e Relações Étnico-racial da Secretaria Municipal de Educação (Smed), foi retomado na capital gaúcha após seis anos.   

Aberta ao público, a caminhada prevê visitas a nove pontos  históricos, a fim de promover uma reflexão coletiva sobre o legado afrodiaspórico presente na Praça Brigadeiro Sampaio,  Praça da Alfândega, Mercado Público, Igreja do Rosário, Redenção, Colônia Africana, Ilhota, Quilombo do Areal e Largo Zumbi dos Palmares.

Territórios Negros: Direito à memória em Porto Alegre 

Coordenado pela professora de geografia Daniele Vieira, geógrafa especializada no mapeamento de territórios negros de Porto Alegre, o projeto tem como objetivo reconstruir e ressignificar o imaginário sobre a presença negra na cidade, por meio de uma narrativa de resgate à sua contribuição nas áreas econômica, social, religiosa e cultural da região. 

“São trazidas na narrativa elementos que tratam da participação do grupo negro em diversas áreas, entre elas: econômica, social, religiosa e cultural. A proposta é dar um caráter construtivo a sua presença, provocando o rompimento da imagem do negro escravizado e promovendo de fato uma educação antirracista”, afirmou a professora em entrevista ao site da Prefeitura de Porto Alegre. 

Com informações do site da Prefeitura de Porto Alegre.