Patrono da Educação brasileira, o educador Paulo Freire (1921-1997) voltou a emprestar seu nome para a ferramenta de gestão dos programas de formação de professores para a Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), a Plataforma Freire. 

Criada em 2009, a Plataforma Freire é um sistema gerido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal De Nível Superior (CAPES) para subsidiar a formulação de políticas públicas e ações relacionadas à formação inicial e continuada dos professores. 

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A Plataforma é onde as secretarias estaduais e municipais de educação aprovam inscrições de professores no Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e habilitam as escolas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e de Residência Pedagógica. Além disso, é por meio da Plataforma Freire que os coordenadores dos projetos realizam a gestão nas instituições de ensino superior e onde está o Programa de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica (ProEB).

Plataforma Freire 

A data escolhida para relançar o nome da Plataforma Freire foi 13 de abril, dia em que a Lei nº 12.612/12 foi promulgada reconhecendo Paulo Freire como patrono da educação brasileira. 

Referência em Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos (EJA), o educador Paulo Freire é autor de clássicos como Pedagogia do Oprimido (1968), livro traduzido para 40 idiomas. 

O pensador brasileiro é também campeão de citações acadêmicas em trabalhos nas áreas das Humanidades.  Paulo Freire também foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1995 e ganhou o prêmio de Educação para a Paz da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura (UNESCO) em 1986. Apesar de sua relevância, o educador tem sido alvo de desinformações e polarização política nos últimos anos. 

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