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Por Natasha Pitts, da Adital

Uma homenagem prestada ontem (10) em Santiago ao ex-ditador chileno Augusto Pinochet, que comandou o país de 1973 a 1990 de forma autoritária e violenta, terminou com feridos e presos. Enquanto simpatizantes do ex-presidente estavam reunidos no teatro Caupolicán, do lado de fora cerca de cinco mil defensores/as dos direitos humanos e parentes de vítimas da ditadura se uniam para repudiar a ação.

A solenidade durou mais de três horas e reuniu cerca de duas mil pessoas, entre elas Augusto Cristián Pinochet Molina, filho do ditador. Os participantes assistiram ao documentário “Pinochet – A Verdade Histórica” e escutaram discursos. A ocasião também marcou o ressurgimento do partido do ditador “Avançada Nacional”, inativo desde 1991.

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Nas ruas que cercavam o teatro, defensores/as dos direitos humanos, parentes e amigos de mortos e desaparecidos durante a ditadura de Pinochet começaram a se reunir, gritar palavras de ordem e colar nos muros e postes panfletos e cartazes declarando repúdio ao ditador, que foi chamado de ladrão, assassino e genocida.

A polícia foi acionada e se utilizou de bombas de gás lacrimogêneo e jatos de água para conter a multidão. O enfrentamento, que durou cerca de três horas, terminou com 14 policiais e dois jornalistas feridos, além de 25 pessoas presas.

Com informações de Agências

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