Lançada pelo governo do Rio Grande do Sul em agosto, a campanha contra a homofobia “Amor, seja como for: Respeitar a diversidade é promover a igualdade” espalhou 30 outdoors na região metropolitana de Porto Alegre e 80 “busdoors” (propaganda na janela traseira do ônibus) propagando a aceitação do amor LGBT. Ainda serão distribuídos 15 mil outdoors no interior do estado. Todas as peças estão sendo ilustradas com casais reais.

A campanha faz parte do Programa Rio Grande do Sul Sem Homofobia, promovido pela Coordenadora de Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos do RS. Segundo o coordenador da pasta, Fábulo Nascimento da Rosa, a campanha surgiu com o aumento da violência contra o público LGBT. “Deixamos claro que esse amor não se restringe somente ao casamento, o amor pode ser o de uma noite ou de uma vida, e merece respeito”, explicou.

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Nome social

Foi aprovado por unanimidade, na Universidade Federal do Ceará (UFC), resolução referente ao nome social de travestis e transexuais. A partir de agora, eles poderão incluir o nome social – aquele que preferem ser chamados cotidianamente – em registros acadêmicos e funcionais da universidade. O nome social deverá ser registrado em documentos de servidores e alunos da UFC, seguido pelo nome de registro civil entre parênteses.

De acordo com a resolução, quem optar pela inclusão do nome social nos registros deverá ser chamado oralmente somente por ele, sem menção ao nome civil, assim como em documentos de identidade estudantil, endereço do correio eletrônico e nome de usuário em sistemas de informática.

Funcionários da universidade afirmam terem presenciado casos de constrangimento entre alunos transgêneros. “Vejo alunos que sofrem cotidianamente por terem um nome que não condiz com sua identidade e fico feliz por ver essa resolução aprovada”, disse a professora do Centro de Humanidades, Vládia Maria Cabral Borges.

Servidores e alunos interessados na inclusão do nome social precisa solicitar o requerimento na universidade.

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