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O percentual de brasileiros com nível superior completo passou de 4,4%, em 2000, para 7,9% em 2010. No começo da década passada, 6,1 milhões de brasileiros tinham terminado ao menos um curso universitário. Em 2010, já eram 12,8 milhões, o que representa crescimento de 109,83% nesses dez anos. Os dados integram os Resultados Gerais da Amostra do Censo de 2010, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada em 27 de abril último.

Todas as regiões brasileiras apresentaram crescimento em relação aos percentuais da população com graduação no período pesquisado. O melhor resultado está no Sudeste, com 10% de pessoas que concluíram o ensino superior em 2010, contra 6%. Em seguida, vem o Centro-Oeste, que passou de 4,6% para 9,3%, e o Sul, que saiu de 4,8% para 8,9%. Norte e Nordeste apresentam o mesmo percentual em 2010: 4,7%. O Norte registrou 1,9% em 2000; o Nordeste, 2,3%.

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Ainda de acordo com o Censo de 2010, o percentual de pessoas com dez anos de idade ou mais sem instrução ou com ensino fundamental incompleto no país apresentou queda de 65,1% para 50,2%. O percentual caiu de 58,5% para 44,8% no Sudeste; de 72,6% para 56,5% no Norte e de 75,9% para 59,1% no Nordeste.

Em 2010, o destaque em relação ao nível de instrução ficou com o Distrito Federal, que registrou o menor percentual de pessoas sem estudos ou com o ensino fundamental incompleto (34,9%). Na sequência, vieram São Paulo, com 41,9%, e Rio de Janeiro, com 41,5%. O DF também tem o maior percentual de pessoas com pelo menos o curso superior completo (17,6%).

Frequência
— Também nesses dez anos, o percentual de jovens que não frequentavam a escola na faixa de sete a 14 anos de idade caiu de 5,5% para 3,1%. As maiores quedas ocorreram nas regiões Norte (de 11,2% para 5,6%, o maior percentual entre as regiões) e Nordeste (de 7,1% para 3,2%).

Na faixa de 15 a 17 anos, 16,7% das pessoas não frequentavam a escola em 2010 — em 2000, eram 22,6%. O menor índice de adolescentes fora da escola foi registrado no Sudeste, tanto em 2000 (20,1%) quanto em 2010 (15%). Os maiores percentuais, em 2010, ficaram com as regiões Norte e Sul, que registraram o índice de 18,7%.

(MEC)

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