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publicado dia 12 de novembro de 2012

Escultor francês Auguste Rodin é homenageado pelo Google

Do OperaMundi.

No dia em que completaria 172 anos, o escultor francês Auguste Rodin (1840-1917) foi homenageado nesta segunda-feira (12/11) por um “doodle” no site de buscas Google. Na página principal do site de buscas, a imagem mostra uma caricatura de “O Pensador”, sua obra mais conhecida.

Os “doodles” são desenhos que se adaptam à logomarca do Google na página inicial do site. São costumeiramente utilizados em efemérides ou em outras ocasiões para homenagear datas e pessoas de relevância histórica. Muitos deles viram vídeos ou jogos interativos.

O legado do artista

A obra de Rodin é considerada pela maioria dos críticos como a mais importante contribuição à escultura do século XIX, embora algumas recentes opiniões críticas considerem seus trabalhos alegóricos sumamente pretensiosos.

Entre suas obras mais conhecidas estão “O Beijo, (1889)”; “Os Burgueses de Calais (1895)”; “Monumentos a Balzac (1898)”, “Victor Hugo (1909)” e “São João Baptista (1878)”; “A Eterna Primavera (1884)”; ou “A Sombra (1894)”.

O conjunto da obra está bem representada no Museu Rodin, em Paris, e em sua versão norte-americana, na Filadélfia. Contudo, belos exemplos de seu trabalho criativo estão incluídos em acervos públicos de diversos museus espalhados pelo mundo.

Realista em muitos aspectos, o estilo de suas peças é imbuído de uma profunda poesia romântica. O gótico, a dança e os trabalhos de Dante Alighieri, Baudelaire e Michelangelo foram suas maiores fontes de inspiração.

Rodin considerava suas esculturas acabadas quando podiam expressar plenamente suas ideias. Para tanto usava técnicas das mais diversificadas: algumas estátuas são polidas, outras raiadas ou raspadas e algumas parecem simplesmente ter surgido da pedra bruta.

O Pensador

A escultura de bronze “O Pensador” retrata um homem nu em meditação, que aparenta estar em um profundo conflito interior. Até a apresentação dessa obra, de 1,80 metros de altura e 98 centímetros de largura, o pensamento e todos os demais valores abstratos eram costumeiramente representados através de formas alegóricas, como, por exemplo, a deusa grega Atena. Rodin rompe radicalmente com esse conceito ao demostrar que o pensamento é, na verdade, fruto de homens mortais, que enfrentam difíceis dilemas.

A obra foi originalmente concebida em 1880, para fazer parte de uma enorme porta de bronze do Museu de Artes Decorativas de Paris. O projeto inicial foi abandonado pela casa (programada para abrir em 1882, o que só ocorreu em 1905). Cada estátua da porta representaria um elemento da obra literária “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri.

Uma das versões sobre a obra afirma que o “Pensador” seria, a princípio, o próprio Dante refletindo em frente às Portas do Inferno (por isso, o nome original da estátua era “O Poeta”). O nudismo, no entanto, colaborou posteriormente para dar à peça uma abrangência mais humana e universal. Uma versão mais modesta da Porta do Inferno foi exposta em 1900 durante a Feira Mundial de Paris.

A estátua só chegou a ser coberta de bronze em 1902 e sua primeira exposição só ocorreu em 1904. Foi doada à cidade de Paris e, após passar oito anos em frente do Panteão, foi transportada em 1922 para o Museu Rodin, em homenagem póstuma ao artista. Há 25 versões originais de “O Pensador” ao redor de diversos museus pelo mundo – apenas uma na América Latina, exibida em frente ao Congresso Nacional, em Buenos Aires.

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