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Dica de leitura: Pai Contra Mãe - Machado de Assis

Neste Dia da Consciência Negra, a melhor notícia está nos números no ensino superior: em 1997 apenas 2% de pardos e 1% de negros, entre 18 e 24 anos de idade, estavam na faculdade ou haviam concluído o ensino superior. Agora, segundo o censo da educação, este número pulou respectivamente para 11% e 8%.

E tudo indica que a tendência só vai continuar com as várias políticas de estímulos à entrada de negros no ensino superior, além dos programas de financiamento (Fies) e Prouni.

Essa é a melhor notícia porque o caminho sustentável para se diminuir a distância dos índices de emprego entre negros e brancos, ainda vergonhosa no Brasil, é a educação.

É isso que vai tornar um Joaquim Barbosa, novo presidente do Supremo Tribunal Federal, rotina – e não ponto fora da curva.

Definitivamente 2012 foi o ano em que um negro com ensino superior, ao condenar a quadrilha do mensalão, ajudou a mexer na cabeça do brasileiro.

Apesar disso continuo tendo restrições para a cota a negros e pardos nas universidades. Prefiro cotas para quem estudou em escolas públicas, onde está a imensa parte dos negros.

Mas me incomoda muito mais a cota para ricos na universidades públicas. Estudam em escolas privadas caras e depois têm a mensalidade gratuita na faculdade -o que é injusto. Esse dinheiro deveria ser usado para bancar bolsas aos mais pobres.

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