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publicado dia 16 de maio de 2013

Conglomerado educacional tem 40% de sua renda vinda do governo

Com informações do iG

Em abril deste ano, os dois maiores grupos de educação do Brasil, Kroton e Anhanguera, se fundiram para criar o maior conglomerado do setor no mundo, com valor de mercado de R$ 12 bilhões e um faturamento bruto estimado em R$ 4,3 bilhões – 73% desse valor vindo do ensino superior.

A expansão dos conglomerados pode ter sido ajudada pelo financiamento público recebido. Gabriel Mário Rodrigues, futuro gestor do Conselho Administrativo do grupo, creditou ao ministro Aloizio Mercadante o fortalecimento do Fies, que influiu positivamente no setor. Ele explicou que em 2010 apenas 2,6 mil alunos da Anhanguera tinham Fies, mas em abril de 2013, o número chegou a 92 mil, um quinto dos estudantes.

Mercadante defende que o setor privado cumpra seu papel na expansão do ensino

Medidas como essa tem efeitos concretos na renda de tais instituições. A participação do governo, segundo Rodrigues, “representa, entre Prouni e Fies, cerca de 40% na Anhanguera. Na Kroton deve ser mais ou menos este número.” Tal soma, levando em conta o faturamento bruto estimado em R$ 4,3 bilhões, significaria um montante de cerca de R$ 1,72 bilhões de dinheiro público investidos no conglomerado.

Rodrigues ainda ressalta que o Fies é hoje o principal alvo das grandes empresas de ensino particular no Brasil e que boa parte delas “investiram todo o seu arsenal de captação de matrículas com essa estratégia”. “No fim o que as instituições precisavam era de financiamento com juros módicos como é o Fies”, disse o empresário.

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