Criar um calendário unificado no território é comungar datas importantes para os diferentes agentes da comunidade. Em Heliópolis, zona sul de São Paulo, isso só é possível através de planejamentos democráticos e que levam em consideração a história de formação do bairro.
Pesquisadora do núcleo Direito e Democracia, Bianca Tavolari explicita como os movimentos sociais, aliados a um campo conceitual de nomes como David Harvey e Manuel Castells, foram responsáveis pela pluralidade do termo “direito à cidade”. O alargamento dos direitos dentro dessa pauta, para muito além da ocupação do espaço público ou da mobilidade urbana, foi decisivo para a relevância histórica do termo, principalmente no Brasil.
Cocriação do Instituto Socioambiental com comunidades indígenas da região do Alto Rio Negro, a cartografia mapeia ocupações humanas, locais de caça e pesca, paisagens e também lugares sagrados para a cosmologia dos povos tradicionais da região.
Elaborada pelo programa Criança & Natureza, do Instituto Alana, em conjunto o Movimento Boa Praça, o manual traz um passo a passo de como ocupar e qualificar praças e espaços públicos. A publicação traz dicas de jogos e brincadeiras para famílias e comunidades, assim como sugestões de diversas atividades culturais que podem ser realizadas no espaço público.
Bienal Ludantia, que acontecerá em 2018, abre inscrições em 2017 para projetos que discutem arquitetura, educação e participação social para infâncias e juventudes; evento visa reunir quem faz e quem pensa o urbano à partir das crianças.
