publicado dia 16 de novembro de 2021
Série ‘Primeiros Anos’ retrata a diversidade das infâncias brasileiras
Reportagem: gabryellagarcia
publicado dia 16 de novembro de 2021
Reportagem: gabryellagarcia
A série ‘Primeiros Anos’, que aborda os direitos da criança e a importância do desenvolvimento infantil, estreia nesta terça-feira (16) às 19h45 no Canal Futura. A produção, que conta com 20 episódios, é uma parceria entre a Fundação Roberto Marinho e a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e foi produzida por jovens egressos da oficina Geração Futura Juventudes. Trata-se de um projeto que ajuda jovens universitários a se
conectarem com o universo de audiovisual e colocar em prática os aprendizados a partir do incentivo de novas produções.
Ao longo dos episódios, ‘Primeiros Anos’ aborda histórias vindas de diversas regiões do Brasil e que tem, como ponto comum, o olhar para a importância da atuação parental na construção de valores das crianças. Assim, com culturas, crenças e diferentes matizes, há olhares criativos também no processo de educação que valorizam a diversidade. Entre os temas abordados estão a representatividade negra, indígena e LGBTQIA+; os desafios e preconceitos enfrentados por crianças com deficiência; saúde; imigração; e diferentes formas de educar.
Além das exibições no Canal Futura, também é possível acompanhar o retrato das novas formações de família, onde o amor é a peça chave para a educação e desenvolvimento infantil na Globoplay.
No episódio de estreia de ‘Primeiros Anos’, nesta terça-feira, será mostrada a história de Mathias, um menino que cresceu entendendo a importância da representatividade negra. A relação familiar teve papel importantíssimo nessa construção, por exemplo, enfatizando a utilização de brinquedos focados na cultura afro.
Os novos episódios vão ao ar toda terça-feira, sempre às 19h45, e as reprises acontecem terça-feira às 0h, quinta-feira às 15h15 e domingo às 18h30.
Era uma vez o mundo – Mathias cresce entendendo a importância da representatividade negra. A construção dessa identidade vem da relação familiar que enfatiza a utilização de brinquedos focados na cultura afro.
Infância Pataxó – A rotina e a educação das crianças da Reserva Indígena Pataxó das Jaqueiras – Porto Seguro/BA, onde elas são consideradas “Símbolos Sagrados” e toda a comunidade é responsável por educá-las e protegê-las.
Tudo novo de novo – Isabella e Antônio são pais de Chloe e Nina. Em meio à pandemia, o casal espera superar os desafios da alimentação saudável juntamente com a complexidade da maternidade.
Infância trans – Duda cresce em um ambiente cercado de amor. Com dois pais e uma mãe, ele encontrou força na família para, aos 6 anos, se reconhecer como uma criança transgênero.
A grande família de João – João, de 6 anos, cresce em suas 2 casas com seu pai e suas 2 mães, tornando-se esperto, criativo e curioso. Sua família vive em harmonia, mas também enfrenta preconceitos por sua diferente estrutura.
A menina que dança – Manu, bailarina de 5 anos, vive no Complexo do Alemão. O curta mostra a importância do balé para o seu crescimento, o contexto em que ela vive, sua infância e sua relação com as pessoas ao redor.
A colorida família de Miguel – Em Vitória da Conquista/BA, Luiz Miguel tem os cuidados de sua mãe Rebeca e vive numa atípica e harmoniosa construção familiar recheada de carinho, afeto e responsabilidade com sua infância.
Otto – Na Aldeia Pankararu, sertão de Pernambuco, vive Otto, de 5 anos. Afeto, tradição e coletividade são valores essenciais, formados por troncos familiares onde a criança é apadrinhada pela comunidade.
Escola Mont-Serrat – A rotina de estudo, aprendizagem, trabalho familiar e da escola comunitária Mont-Serrat são fundamentais para que os pequenos Arthur e Júlia consigam desenvolver seus primeiros passos na educação.
Curumim – Os curumins Tremembé da Barra do Mundaú desde cedo aprendem sobre sua identidade indígena. Crianças como a Cecília, de 5 anos, crescem sabendo da importância de manter viva a identidade de seu povo.
Brincar – O documentário pretende “brincar” com o telespectador, fazendo ele rir, se divertir e principalmente refletir sobre o quão sério é o ato de brincar e seus benefícios no desenvolvimento da criança.
Geração de anjos – Sophia, Guilherme, Luiz e Jayanne fazem parte da geração de crianças com microcefalia, em decorrência do Zika Vírus, em Pernambuco. A primeira infância é repleta de desafios, amor, luta e descobertas.
Educação ancestral – O documentário mostra as formas de transmissão de conhecimento ancestral da Comunidade Quilombola Rincão da Faxina, na cidade de Piratini/RS.
Brincadeiras tradicionais – Promover uma infância com mais brincadeiras e interações é a missão do pai, pedagogo e gestor cultural Bruno Lopes, que percebeu de perto como o brincar perdeu espaço para telas e para a tecnologia.
DesConectadas – Já pensou em uma infância offline? Mariana e Isadora vivem no interior do Piauí, não possuem eletricidade em casa, nem na escola e têm um ritmo de vida bem diferente.
Autismo – No nordeste do país, Kauan, de 4 anos, tem grau 2 de autismo. Hoje, ele frequenta o Instituto Amigos do Autista e, diferente de muitas crianças com a condição dele, vai à uma escola regular.
Vacinação infantil – O documentário acompanha uma família que mantém o calendário de vacinação dos seus filhos em dia e acredita que as vacinas, oferecidas pelo SUS, é um dos principais métodos preventivos contra doenças.
Gestos – Os desafios e preconceitos enfrentados durante o desenvolvimento de crianças surdas e de como o ensino de Libras e música ajudam a proporcionar um ambiente enriquecedor durante a primeira infância.
Crianças imigrantes – Salsabil é uma refugiada síria. No início, a adaptação com os costumes brasileiros e a língua foram difíceis, mas os professores foram peças fundamentais para a evolução e a inserção dos seus 4 filhos.
Ressignificando a identidade na infância – No Quilombo do Abacatal, em Ananindeua/PA, Vanuza, líder comunitária, buscou inserir a neta de 6 anos, no cultivo de plantas medicinais, como forma de manter os ensinamentos tradicionais da comunidade.