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publicado dia 30 de julho de 2015

Plataforma incentiva a produção de alimentos nos espaços urbanos

Reportagem:

do VilaMundo.

Você já pensou em cultivar seu próprio alimento e depender cada vez menos da agricultura convencional e da indústria alimentícia? Para os agricultores urbanos do projeto Cidades Comestíveis, é possível plantar hortelões comunitários no espaço urbano e construir um novo cenário para a cidade, com comida brotando em jardins, calçadas, rotatórias e até mesmo telhados.

Iniciativa do Movimento Urbano de Agroecologia (MUDA_SP), o projeto possui uma plataforma em que se pode indicar e mapear terrenos ociosos – com potencial para se tornar hortas urbanas – e pessoas interessadas em trabalhar na criação e manutenção das plantações. A ideia é ajudar a tornar a cidade um espaço mais verde, colaborativo e sustentável, assim como garantir ao cidadão o direito de produzir seu alimento.

Projeto Cidades Comestíveis quer incentivar a criação de hortelões urbanos.

O projeto foi patrocinado pelo edital Redes e Ruas, lançado pelas Secretarias de Cultura, Serviços e Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo.

A plataforma permite ainda a troca colaborativa de sementes, compostos, mudas, insumos e ferramentas necessárias para a produção de alimentos pela cidade. Nela, há também uma espécie de guia, com dez passos para a criação de uma horta comunitária, e orientações sobre como articular junto à prefeitura municipal para que sua iniciativa ganhe reconhecimento e possa se fortalecer.

Além do site interativo, o Cidades Comestíveis possui um aplicativo para celular com a mesma função. No dia 17 de julho, o projeto promoveu uma “oficina-expedição” pelos arredores do Largo da Batata, a fim de colar lambe-lambes pelos muros e incentivar a ocupação de terrenos públicos não utilizados de forma produtiva para a plantação de hortaliças, verduras, ervas medicinais e outros insumos.

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