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publicado dia 13 de maio de 2013

Dia da Abolição é questionado por parte do movimento negro

Reportagem:

Da EBC

Estudante de ciências políticas do 8º semestre da Universidade de Brasília (UnB), Vanessa Machado foi aprovada na instituição pelo sistema de cotas raciais, embora tivesse nota suficiente para entrar sem o sistema. Na contramão das estatísticas, Vanessa estudou em escola particular e seus pais são formados. Como parte dos integrantes do movimento negro, ela não comemora o dia de assinatura da abolição da escravatura, em 13 de maio, há 125 anos.

“O 13 de maio é um marco histórico legal, representa mais do que a assinatura da princesa Isabel. Representa o grito sufocado dos negros. Mas ainda há muitos desafios, estamos longe do ideal. Pobreza tem cor e não é por acaso”, observa a estudante.

Frei David, presidente da Educafro, organização não governamental voltada à inclusão da população negra e pobre nas universidade públicas e particulares, compartilha do pensamento. “Nenhuma sociedade do mundo deixou uma etnia quase 400 anos escravizada e resolveu [o assunto] apenas com a assinatura de um papel chamado de Lei Áurea. A desigualdade é o fruto da perversidade dos sucessivos partidos políticos que nada ou muito pouco fizeram para compensar o povo negro nestes quatro séculos de escravidão e exclusão. Daí a necessidade de políticas públicas de ação afirmativa [cotas] para negros nas universidades”, afirma.

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