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publicado dia 10 de novembro de 2014

Mulher, negra e pobre: evento debate o papel do direito na abordagem de múltiplas identidades

Reportagem:

De acordo com o Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 2012, houve aumento em escolaridade das mulheres, assim como na sua expectativa de vida e na participação feminina no mercado de trabalho. No entanto, não se nota esse avanço quando se trata de mulheres pobres e negras. Em países com renda baixa, elas têm maior possibilidade de morrer do que os homens, assim como é grande a chance de serem marginalizadas em seus lares e na sociedade, gerando um ciclo de discriminação contra a mulher.

Para estudar esse fenômeno será realizado, nos próximos dias 12, 13 e 14/11, o Seminário Gênero, Raça e Pobreza – a abordagem de múltiplas identidades pelo direito. O evento quer juntar pesquisadores de diferentes países para dividirem suas experiências acerca do papel do direito no enfrentamento desse tipo de discriminação.

“Enquanto a feminilização da pobreza é um fenômeno reconhecido há muito tempo, desigualdade de gênero, desigualdade racial e pobreza são conceituadas como problemas distintos”, afirma o convite do evento. “Da mesma maneira, a discriminação racial é acessada por uma perspectiva neutra no que concerne tanto ao gênero quanto à pobreza. Essas abordagens não são adequadas para retratar as várias e intrincadas violações de direitos humanos vividas por mulheres pobres com identidades múltiplas.”

O Seminário Gênero, Raça e Pobreza acontece no Auditório do curso de Direito da Fundação Getúlio Vargas (Rua Rocha, 233 – Bela Vista – São Paulo/SP). Veja a programação completa e se inscreva no evento!­

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