publicado dia 26 de janeiro de 2017
História de Dona Yayá é tema de debate sobre gênero, memória e patrimônio cultural
Reportagem: Redação
publicado dia 26 de janeiro de 2017
Reportagem: Redação
No último dia 21/1, completaram-se 130 anos do nascimento de Sebastiana de Mello Freire. Mais conhecida como Dona Yayá, aos 30 anos de idade Sebastiana foi diagnosticada como portadora de desequilíbrio mental e declarada incapaz de gerir a fortuna da qual era herdeira única.
Seguindo recomendações médicas, Dona Yayá viveu reclusa em casa, localizada na Rua Major Diego, até a sua morte, em 1961. Hoje, a história de Sebastiana ainda instiga curiosidade e está inscrita na construção do bairro da Bela Vista.
Para celebrar a efeméride, a Casa de Dona Yayá – que desde 2004 é sede do Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo (CPC-USP) – realiza a mesa-redonda Yayá: memória, gênero e patrimônio cultural na próxima terça-feira (31/1), a partir das 19h.
A conversa pretende destacar as múltiplas facetas da personalidade de Dona Yayá e sua dimensão política, afetiva, patrimonial e histórica, discutindo a construção da memória em torno dela e os desafios para a promoção de políticas e ações que valorizem o patrimônio cultural.
O evento conta com a participação de Marly Rodrigues, ex-diretora do setor técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de São Paulo (IPHAN-SP) e do Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura da capital paulista; de Amelinha Teles, representante da União de Mulheres do Município de São Paulo, que há 34 anos defende os direitos das mulheres; e integrantes da equipe do CPC-USP.
Serviço
Mesa-redonda Yayá: memória, gênero e patrimônio cultural
Data: 31/1 (terça-feira)
Horário: 19h
Local: Rua Major Diogo, 353 – Bela Vista – São Paulo/SP
Informações: (11) 2648-1501
Entrada gratuita
(A foto que abre esta nota é de autoria de Eduardo Costa)