publicado dia 11 de março de 2020
Curso amplia repertório de literatura afro-brasileira e africana para educadores
Reportagem: Cecília Garcia
publicado dia 11 de março de 2020
Reportagem: Cecília Garcia
*A foto de capa é da fotógrafa Joyce Fonseca.
As brasileiras Conceição Evaristo e Carolina de Jesus, o angolano Ondjaki e moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa. Estes e tantos outros escritores negros e negras são frequentemente negligenciados nos processos de formação de educadores no Brasil.
E mesmo com o advento da Lei 11.645/2008, que obriga a inserção no currículo escolar de história e cultura afro-brasileiras e indígenas, os educadores nem sempre dispõem de repertório acessível sobre essa literatura.
A USP (Universidade de São Paulo), com seus núcleos Centro de Estudos Africanos, Área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa e Núcleo de Pesquisa Brasil – África (NAP Brasil – África), promove o curso Outras vozes literárias na escola: a presença africana da língua portuguesa e afro-brasileira.
Voltado para educadores de língua portuguesa, bibliotecários ou responsáveis por projetos de leitura dentro da escola, o curso compartilha um repertório literário normalmente negligenciado e/ou ignorado, além de proporcionar embasamento teórico e pedagógico sobre o significado da inclusão de autores e textos africanos e afro-brasileiros nesse contexto escolar.
O curso olha para temas como a escrita feminina negra, a resistência literária em países como Moçambique e Angola, além de instrumentalizar os educadores para abordarem esse repertório literário dentro do cotidiano escolar.
É necessário se inscrever pessoalmente. Para maiores informações, consulte o site da USP.
Período de realização: 04/04/2020 a 20/06/2020
Horário: Sábado, das 9h às 14h
Local: Prédio de Filosofia e Ciências Sociais, sala 101 – Avenida Professor Luciano Gualberto, 315 – Cidade Universitária – São Paulo.
Custo: Gratuito para docentes da USP / R$70 para interessados em geral / R$63 para graduandos e pós-graduandos da FFLCH / R$35 para professores ativos da rede pública, maiores de 60 anos, monitores bolsistas e estagiários da FFLCH / Também há possibilidade de bolsa.