A partir desta sexta-feira, 1/11, os bebês que nascerem na Alemanha poderão ser registrados com o sexo indefinido.

A lei oferece aos pais uma alternativa aos tradicionais “masculino” e “feminino” e dá tempo para os responsáveis da criança definirem o gênero quando o exame visual de genitais ou a leitura de cromossomos e genes não é esclarecedora. Estima-se que, na Europa, uma a cada cinco mil crianças nasce com o sexo indefinido.

A Alemanha é o primeiro europeu país a oferecer essa opção a seus habitantes. No mundo, apenas Nova Zelândia e Austrália adotam a medida, que visa diminuir o número de intervenções cirúrgicas prematuras em casos que bebês nascem com duas genitais, por exemplo. Especialistas dizem que, muitas vezes, decisões equivocadas podem prejudicar o desenvolvimento e a formação da identidade da criança.

A ministra da Justiça do país, Sabine Leuthhheusser, declarou que a lei “traz diversos benefícios para crianças com ambiguidade genital e, consequentemente, aos pais”. Segundo ela, os documentos de identificação – para além de masculino e feminino – passarão a ter a opção “X”.

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