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Cerca de 6 mil professores da rede pública municipal de São Paulo decidiram em assembleia na tarde de hoje (4) dar continuidade à paralisação que dura três dias, ante a falta de propostas da prefeitura. Representantes do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem) reuniram-se com a Secretaria de Gestão e Planejamento para negociar a pauta de reivindicações da categoria, mas não obtiveram muitos avanços. Na próxima terça-feira (10) haverá nova reunião e assembleia. A data-base da categoria é 1º de maio.

Segundo o presidente do Sinpeem, Claudio Fonseca, houve progresso somente na questão da garantia das férias escolares em janeiro, que já tem projeto da prefeitura enviado à Câmara. Porém, os representantes da prefeitura descartaram o pedido de adiantamento dos reajustes previstos para os próximos dois anos – 10,19% correspondente a 2013 e 13,43%, a 2014. A proposta econômica contemplou a antecipação em um mês do pagamento de prêmio por desempenho de R$ 1.200 para profissionais com jornada de 40 horas, R$ 900 para 30 horas e R$ 600 para jornada de 20. Os valores seriam pagos só em junho.

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“A categoria quer o reajuste, e não foi atendida. Todos entendemos em assembleia que a proposta foi insatisfatória, e deliberamos a continuidade do movimento”, disse. Porém, de acordo com Fonseca, há grandes chances de que se chegue a um acordo até a próxima assembleia. A adesão à greve nesta quarta foi de 70%, de acordo com o sindicato.

Em nota, a Secretaria de Gestão esclareceu que respeita o direito de greve dos trabalhadores e tem como prioridade a valorização dos docentes. Os reajustes já previstos e negociados com os sindicatos estão assegurados para as correspondentes datas, de acordo com a secretaria.

(Rede Brasil Atual)

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