publicado dia 18 de julho de 2013
do Uol

A jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai, 16, recebeu do líder do Taliban do Paquistão, Adnan Rasheed, uma carta de próprio punho em que se desculpa pelo atentado contra sua vida. Malala foi alvejada na entrada de sua escola, no ano passado, sofreu ferimentos na cabeça e ficou internada em estado grave.
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Recuperada e morando no Reino Unido, Malala voltou a discursar recentemente, chamando atenção para a importância do direito à educação das mulheres. Disse que os que dispararam a arma “tinham, e têm, medo de livros e canetas. Eles têm medo de mulheres”.
Na carta, divulgada pela emissora britânica Channel 4, Rasheed afirma que ficou chocado com o acontecimento e gostaria que nunca tivesse acontecido. Ele também disse que a situação gerou debate interno para discutir os méritos da ação. Porém, o líder do Taliban reforçou que o atentado aconteceu graças às palavras de Malala, que qualificou como uma “campanha de difamação contra os esforços para estabelecer um regime islâmico” no Paquistão.