publicado dia 30 de julho de 2013
da Folha de S. Paulo, com informações da Agência Brasil.
Em duas décadas, o Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios brasileiros (IDHM) – versão local do IDH utilizado pela ONU, que avalia desenvolvimento social em países do mundo – subiu 47,5%. O índice foi divulgado ontem, 29/7, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
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Houve melhora nos três quesitos que são a base da medida: renda, longevidade e educação. Apesar de ser a área que mais evoluiu desde a primeira medição, em 1991, a educação é o único quesito que alcança somente o nível “médio” no Índice.
Calculado a partir do Censo e com medidas que variam de zero (pior) a um (melhor), a educação brasileira evoluiu de 0,279 em 1991 para 0,456 em 2000, atingindo a marca de 0,637 em 2010 – um crescimento total de 128,3%. Quase 30% das cidades brasileiras têm nota considerada “muito baixa” em educação, enquanto apenas cinco cidades têm índice considerado “muito alto”.
Entre os critérios utilizados para o cálculo estão o percentual da população de 5 a 6 anos frequentando a escola, percentual da população com 18 anos ou mais com ensino fundamental completo e percentual da população de 18 a 20 anos com o ensino médio completo.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, declarou que é preciso “olhar com mais atenção e mais generosidade” para os municípios que obtiveram os piores resultados do índice. Para ele, apesar de a disparidade brasileira ainda ser gritante, as cidades estão evoluindo “de forma impressionante”.