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publicado dia 31 de maio de 2012

Cartas levam notícias de alunos para crianças internadas

Projeto estimula alunos de escola a se corresponderem com estudantes de classes hospitalares.

Da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo

Em tempos de internet, a comunicação tornou-se rápida e mensagens podem ser enviadas em um instante, um clique, um e-mail. No entanto, na escola Adolfo Trípoli, na zona sul de São Paulo, um meio diferente de se corresponder tem movimentado a vida dos pequenos: a carta. Esse tem sido o meio de comunicação entre os alunos do quarto ano do Ensino Fundamental e as crianças que estudam na Classe Hospitalar do Hospital Infantil Darcy Vargas.

“Mostramos um vídeo sobre as crianças que frequentam as classes hospitalares aos alunos aqui da escola e eles ficaram interessados em escrever as cartas. Dessa forma, começou o Projeto Correspondência”, conta Eliane de Oliveira Matos, coordenadora das Classes Hospitalares da E.E. Adolfo Trípoli.

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No projeto, as crianças escrevem cartas se apresentando para os alunos pacientes que ainda não conhecem. Os pequenos perguntam sobre gostos, atividades e detalhes da vida de seus colegas do hospital Darcy Vargas. As mensagens são levadas por Eliane e distribuídas aleatoriamente para os estudantes internados.

Para muitos, a experiência de escrever uma carta foi nova. “Nós os ensinamos sobre a estrutura da carta e os ajudamos a elaborar o que gostariam de dizer”, explica a professora Meirice Pereira Pinto. “Eles gostaram de escrever as cartas, a maioria tinha curiosidade em saber como é a rotina de estudos desses alunos no hospital”, comenta.

Para a aluna Giovana Rodrigues, de 10 anos, o mais importante do projeto é levar alegria aos colegas internados. “Eu gostei de escrever essas cartas para eles, pois sei que ficarão muito felizes quando as receberem”, revela a estudante, que confessou estar ansiosa pela resposta de seu mais novo amigo.

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