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publicado dia 22 de março de 2012

Brasil entra na rota da graduação de Columbia

Por Patrícia Gomes

A Universidade de Columbia, dos Estados Unidos, terá a partir do segundo semestre deste ano um escritório no Rio de Janeiro, voltado para alunos da própria instituição.  A ideia é que os estudantes que tiverem terminado os quatro anos de graduação nos EUA possam optar por um ano complementar, com estudos voltados para globalização.

O escritório global brasileiro é o oitavo aberto pela universidade no mundo. Já há representações em Paris (França), Instambul (Turquia), Amã (Jordânia), Bombaim (Índia), Pequim (China), Santiago (Chile) e Nairóbi (Quênia).

“Abrimos escritórios no mundo para que nossos alunos tenham experiência global”, afirmou Lee Bollinger, reitor da universidade, no ciclo Grandes Universidades, realizado ontem em São Paulo, no Insper.

Bola da vez

Segundo Bollinger, a universidade enfrenta hoje o desafio de lidar com o mundo cada vez mais interdependente. “Não tem como voltar atrás. Nossos futuros estão interligados”, disse. Para o reitor, a resposta para a crise econômica atual está nos países em desenvolvimento. “Se as coisas vão mal por aqui, elas estarão muito piores em outros lugares do mundo”, completou.

[stextbox id=”custom” caption=”Porvir” float=”true” align=”right” width=”200″]A repórter Patrícia Gomes integra a equipe do Porvir, site parceiro do Portal Aprendiz, que será lançado em maio de 2012. Aguarde![/stextbox]

John Coatsworth, pró-reitor acadêmico da universidade nova-iorquina e também palestrante, traçou um panorama das conquistas políticas latino-americanas e destacou o momento único que a América Latina e o Brasil vivem. “Pela primeira vez, a região tem a seu favor crescimento econômico e democracia. Não se pode perder essa oportunidade.”

O pró-reitor, no entanto, expressou sua preocupação com a desigualdade social na região. O assunto foi o tema central da palestra seguinte, dado pelo diretor da Escola de Políticas Públicas e Relações Internacionais da universidade, Robert Lieberman. “As pessoas que estão no topo tendem a ter acesso a melhores oportunidades de educação, saúde e aos avanços tecnológicos. Isso é um desafio.” Depois das apresentações dos dirigentes de Columbia, alunos brasileiros que estudam ou estudaram na instituição contaram as suas experiências.

A universidade

Localizada em Nova York, Columbia é uma instituição privada de ensino superior com mais de 250 anos com tradição na formação em ciências humanas. Na semana passada, foi considerada a 12a melhor universidade do mundo pelo THE, um dos rankings de ensino superior mais respeitados pela Academia (íntegra da lista aqui: http://www.timeshighereducation.co.uk/world-university-rankings/2011-2012/top-400.html).

A universidade é recordista em prêmios Nobel e também de personalidades que levaram estatuetas do Oscar para casa. Na lista de ex-alunos ilustres figuram o megainvestidor Warren Buffett, os ex-presidentes Theodore Roosevelt e Franklin D. Roosevelt e também o atual presidente norte-americano e candidato à reeleição, Barack Obama.

Para ter acesso a tudo isso, no entanto, é preciso ser mais que bom aluno: a seleção é rigorosa (mais informações em http://www.columbia.edu/content/admissions.html) e a anuidade custa, em média, U$ 50 mil.

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