Do G1
A biblioteca Mario Faria em Santos, no litoral de São Paulo, têm milhares de títulos disponíveis para os leitores, que contam com a localização do espaço para se inspirarem com a leitura. A biblioteca fica no Posto 6, na praia da Aparecida.
No local as regras aplicadas são comuns, como a lei do silêncio e a proibição de entrar no local com trajes de banho são algumas delas. Mesmo assim os frequentadores da biblioteca dizem que o local é especial. Nelson Pestana é assíduo no espaço. “Nas minhas horas de passatempo eu venho até a praia, sento um pouco no jardim, daí eu espero dar 9h, quando abre aqui, aí eu aproveito”, conta o aposentado.
Gustavo Klein, chefe do Departamento de Cultura da cidade diz que turistas também frequentam o local. “A biblioteca foi criada em 1993 com a proposta de democratizar o acesso a leitura, a biblioteca que foi criada aqui é uma rota de lazer dos santistas e dos turistas”, conta.
São 15 mil títulos de todos os gêneros à disposição. Narayana Mamede, chefe de biblioteca, conta que os mais procurados são os livros espíritas. “Mas a gente tem uma procura muito grande de livros de Sidney Sheldon, Danielle Steel, John Grisham, Agatha Christie e uma série de outros autores mais voltados para o lado policial”, explica.
Os livros são emprestados por até 14 dias. A biblioteca Mario Faria é a que mais empresta livros na cidade. Para emprestar publicações os interessados devem levar RG e comprovante de residência. A biblioteca atende leitores da cidade e da Baixada Santista.
No local ainda é possível acessar a internet em seu próprio aparelho, como tablets e computadores portáteis, além de jornais e revistas variadas. Antônio José Scala aproveita o espaço para estar atualizado com a sua profissão. “Eu normalmente leio os jornais e as revistas, eu leio a parte de economia, esportes e algumas revistas de variedade”, conta o economista.
Selma Castro, que também frequenta a biblioteca, acha que há muita variedade de títulos. “Acho que é um excelente recurso da cidade, podia até ter mais investimento. Tem bastante opção, as pessoas da cidade adoram, então tem um acervo relativamente bom”, conclui a assistente social.