publicado dia 21 de novembro de 2013
Autorizada a venda para as incorporadoras Setin e Cyrela, os 24 mil m² que compõe a última área verde livre do centro de São Paulo começaram a perder os seus aspectos naturais: na última semana, foram construídos muros que já indicam as características do novo espaço onde serão erguidas duas torres.
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Os muros, porém, não duraram muito.
A comunidade da região tem se articulado para criar o Parque Augusta. Com a reação popular gerada pela venda, foi estabelecido que esses símbolos da venda do terreno deveriam ser destruídos. Durante o feriado do Dia da Consciência Negra, ativistas se uniram e derrubaram as paredes construídas pelas empresas.
Segundo a página do Facebook do Parque Augusta, a organização não reivindica apenas pela legalização do local em questão, “mas por mais áreas verdes em toda São Paulo”. “O Parque Augusta é simbólico. Queremos uma cidade humana e saudável”, diz o movimento.
Está marcada para o próximo sábado, 23/11, uma Assembleia Popular que delibere sobre a criação do Parque. Ela acontecerá a partir das 15h, no próprio Parque Augusta (esquina da rua Augusta com a rua Caio Prado).