publicado dia 10 de abril de 2012
Os U$ 100 milhões ganhos pelo brasileiro Mike Krieger com a venda do Instagram ao Facebook mostram o melhor dos Estados Unidos –e é exatamente o que Dilma Rousseff vê hoje em sua visita a Harvard e MIT.
Krieger foi estudar em Stanford, uma excepcional universidade movida a ousadia, onde se educa ao empreendedorismo. Ali, quase todos os alunos têm um projeto na cabeça –assim surgiu, no campus, o Google. Mas Krieger foi beneficiado por um fato essencial: ao seu redor, há milhares de investidores dispostos a bancar ousadia, arriscando seu dinheiro.
Juntam-se assim excelência acadêmica, empreendedorismo e cultura do risco. As melhores universidades do tipo Harvard e MIT são incubadoras de talentos e negócios. Para mim, é onde está o paraíso americano traduzido em inventividade.
Isso ajuda a explicar por que os Estados Unidos desafiam (e vencem) há tanto tempo os prognósticos sobre sua decadência.
Humildemente, deveríamos admitir que temos muito a aprender com esse lado da cultura dos Estados Unidos –a começar de nossas burocráticas universidades.
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A boa notícia é que cada vez mais chegam fundos ao Brasil dispostos a bancar jovens cheios de ideia. Alguns deles estão criando suas próprias incubadoras ( Rocket, por exemplo).
Todas as grandes empresas de tecnologia estão abrindo escritórios no Brasil, retendo e atraindo talentos. Aliás, empresas como Google, Twitter, Facebook, e Linkedin estão num briga para conseguir empregados qualificados. Se estiver interessado em alguma dessas vagas, clique aqui.