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Cerca de 12 mil professores da rede pública de ensino do Distrito Federal (DF) decidiram em assembleia, por ampla maioria, entrar em greve por tempo indeterminado. Os professores exigem equiparação média salarial com outras carreiras de ensino superior do proprio governo do DF.

Representantes da comissão de negociação dos professores se reuniram ontem (7) com a secretarias de Administração, Educação, Fazenda e Planejamento na tentativa de chegar a um acordo, mas isso não ocorreu. O governo alega que não pode conceder aumento de salário para não ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que define o teto de comprometimento das receitas com a folha de pessoal. O Distrito Federal alcançou 46,1% de comprometimento, dos 46,55% permitidos pela lei.

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A diretora da Comissão de Negociação do Professores Rosilene Corrêa disse que haverá aulas para os alunos da rede pública até sexta-feira (9) e que a categoria está preparando assembleias para explicar a greve à comunidade escolar. “As aulas vão até amanhã em todas as escolas. A greve só terá inicio na segunda-feira [12], após cumprido o prazo jurídico. Vamos realizar assembleias regionais para tranquilizar pais e alunos”.

Ainda de acordo com Rosilene, os grevistas querem negociar com o governo para que os alunos não sejam prejudicados pela greve. “Queremos sentar com o governo para encontrar o melhor caminho à equiparação salarial. Estamos na expectativa de que o governo negocie, apresente um proposta que valorize a categoria para voltarmos o quanto antes para a sala de aula”.

(Agência Brasil)

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