Prevista para ocorrer entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém (PA),a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) coloca a crise no clima em primeiro plano, mobilizando autoridades, especialistas e ativistas climáticos. 

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Mas o que os jovens e adolescentes brasileiros sabem sobre o tema? Como adolescentes e jovens percebem a crise climática?  O que pensam sobre as mudanças no clima?

Pesquisa inédita realizada pelo Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância (CIESPI/PUC-RJ) joga luz na temática e indica caminhos para uma Educação Ambiental e Climática de qualidade.

Os resultados serão apresentados e debatidos em evento em São Paulo (SP). O lançamento está programado para o dia 21 de maio, das 09h às 12h, na sede da UMAPAZ – Coordenação de Educação Ambiental e Cultura de Paz, Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz. 

Adolescentes, jovens e mudanças climáticas no Brasil 

Ao longo dos últimos meses, sob a coordenação da socióloga e professora da PUC-Rio Irene Rizzini, o Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância (DSS/PUC-Rio/CIESPI) realizou escuta de 200 adolescentes e jovens de 12 a 18 anos, localizados em 10 capitais do país para compreender o que adolescentes e jovens brasileiros sabem, pensam e fazem sobre a questão das mudanças climáticas. 

A pesquisa é apoiada pela Fundação José Luiz Setúbal e Nova Institute e conta com parceria da Cidade Escola Aprendiz, por meio do programa Educação e Território.

Para Lia Salomão, coordenadora do programa Educação e Território, o evento é uma oportunidade para conhecer um estudo relevante, com foco na escuta das novas gerações.

“A pesquisa gera subsídios tanto para quem trabalha com a questão climática quanto para aqueles que trabalham com adolescentes e jovens. É uma forma de subsidiar e articular essas agendas, além de ser um espaço para pensar caminhos para criar uma Educação Ambiental e Climática sintonizada com o que adolescentes e jovens estão pensando”, afirma.