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publicado dia 6 de outubro de 2016

Conane Candanga debate educação inovadora, democrática e autônoma

Reportagem:

Por Ana Luiza Basilio e Natália Passafaro, de Brasília (DF)*

Terminou na tarde desta terça-feira (04/10), em Brasília, a primeira edição da Conferência Nacional de Alternativas para uma Nova Educação (Conane) Candanga. A iniciativa inspirou e propôs novos projetos educacionais voltados ao desenvolvimento integral de crianças e jovens, além de buscar ampliar a reflexão, o debate e o fortalecimento de perspectivas educacionais para melhoria da educação brasileira.

“A Conane é um espaço onde tudo cabe: escolas privadas, públicas, comunitárias, ações nas ruas, na zona rural. Cabem todos os educadores que querem transformar alguma coisa em qualquer espaço disponível”, falou a coordenadora da iniciativa Sonia Goulart.

O evento reuniu em dois dias mais de vinte experiências do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul que buscam construir uma educação inovadora, democrática e autônoma.

Conane Canganda reuniu, durante dois dias, mais de vinte experiências do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Em grupos, professores teceram suas ideias de micro-mudanças pessoais e coletivas.

“O caminho para a inovação é conhecer outras escolas, de outras realidades, currículos e relações entre estudantes, família e comunidade. Por isso, um evento como a Conane Candanga é uma iniciativa importante. As ações apresentadas aqui já deram o primeiro passo para que mudanças aconteçam, e agora, com a mobilização de diversos atores, será possível dar um novo sentido para as práticas”, falou Helena Singer, Chefe de Departamento de Ações Estratégicas e Inovação no Departamento Nacional do Sesc.

Inspirando novas realidades

Após compartilharem as experiências mais criativas e inovadoras em suas escolas, os docentes puderam trabalhar, em grupos, seus sonhos e desejos para a próxima edição da Conane Nacional. Sustentabilidade, protagonismo infanto-juvenil, sociocracia, comunidades de aprendizagem foram os destaques e devem compor a programação – sempre definida coletivamente – da próxima edição da conferência.

Na metodologia da Colheita dos Sonhos, grupos de trabalho pensam e sistematizam ideias e desejos para a próxima Conane Nacional.

Conane Canganda reuniu, durante dois dias, mais de vinte experiências do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Na metodologia da Colheita dos Sonhos, grupos de trabalho pensam e sistematizam ideias e desejos para a próxima Conane Nacional.

Com atividades expositivas, rodas de conversa, e espaços de reflexão, o evento propôs ao educadores que voltem para suas escolas e coloquem em prática micromudanças pessoais,  e coletivas que poderão ser compartilhadas na Conane Nacional, em 2017.

“A Conane é, na realidade, um encontro de pessoas ousadas que compartilham sonhos e propostas de mudanças, em um exercício contínuo de escuta ativa”, definiu Fátima Vidal, docente da Universidade de Brasília.

*As jornalistas do Centro de Referências em Educação Integral realizam cobertura para a Rede Criatividade e Inovação, a convite do Sesc. A foto que abre esta reportagem é de autoria de Natália Passafaro.

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