Com o objetivo de discutir a assimilação do trabalho de arte como um espaço de elaboração de memórias sobre as ditaduras e outros conflitos políticos, será realizada, no próximo dia 30/7, mais uma edição do Sábado Resistente, projeto criado pelo Núcleo de Preservação da Memória Política do Memorial da Resistência, em São Paulo.

A partir das 14h, a mesa redonda “Artes visuais como espaço de memória” contará com a participação do arquiteto Renato Cymbalista e da mestre em artes visuais Vivian Braga e debaterá se a prática artística, em sua própria dinâmica e materialidade, pode ser um lugar de memória em si mesmo.

De acordo com os organizadores do debate, são diversos os encontros possíveis entre práticas artísticas que têm como tema central as ditaduras latino-americanas e espaços destinados à preservação, conscientização e discussão dessa memória específica. “Essas associações incluem tanto o investimento de muitos lugares de memória e consciência em exposições de trabalhos de arte como parte de suas ações de incentivo à memória quanto a ressignificação de locais outrora utilizados na gestão da violência de Estados de exceção por meio de intervenções artísticas”, afirmam no convite do evento.

Com entrada gratuita, o debate acontecerá no Auditório Vitae, localizado no quinto andar do Memorial da Resistência (Largo General Osório, 66 – Luz).