Por Yuri Kiddo, do VilaMundo, com Associação Cidade Escola Aprendiz

A segunda edic?a?o do Guia de Acessibilidade Cultural da Cidade de Sa?o Paulo traz como principal objetivo de ampliar o acesso e a inclusa?o a cultura de mais de 2,7 milho?es de paulistanos com deficie?ncia.

São 252 teatros, museus, cinemas, entre outros equipamentos culturais, preparados para receber pessoas com deficie?ncia, como garante a  lei 10.098, do ano 2000.

São 252 teatros, museus, cinemas, entre outros, preparados para receber pessoas com deficie?ncia.

A iniciativa é do Instituto Mara Gabrilli (IMG), com apoio do Ministe?rio da Cultura e Governo Federal. Para a fundadora do Instituto, Mara Gabrilli, diversos locais já contemplam espaços que oferecem acessibilidade física. “Uma pessoa cega, por exemplo, pode ser tocada por um belo filme com o auxi?lio da audiodescric?a?o. O mesmo ocorre com um surdo que pode ter acesso ao dia?logo com o uso da legenda closed caption ou da janela de libras.”

Todos os estabelecimentos listados no Guia foram avaliados pela oferta de acessibilidade física, acesso às informações, mediac?a?o para o pu?blico com deficie?ncia e as propostas inclusivas desenvolvidas pelo local. “Queremos que a pessoa com deficie?ncia saia de casa para usufruir dos equipamentos de cultura e lazer que a cidade dispo?e e muitas vezes sa?o desconhecidos”, afirma Gabrilli.

Acessibilidade virtual

Alguns lugares são equipados para facilitar o acesso de pessoas com deficiência, como o Museu da Casa Brasileira e o Instituto Tomie Ohtake, com acessibilidade física, visual e intelectual; e o Sesc Pinheiros, com acessibilidade auditiva, física e visual.

Esses e outros lugares também podem ser conferidos virtualmente pelo site Acessibilidade Cultural. A versão online permite encontrar teatros, museus, cinemas, centros culturais, casa de espeta?culos e bibliotecas acessi?veis. Por meio de ferramenta de busca, é possível ainda fazer pesquisas específicas e filtrar os resultados.

“O Guia e? um instrumento importante de inclusa?o social para a pessoa com deficie?ncia que vive ou visita a cidade de Sa?o Paulo, e funciona como um esti?mulo para que centros de cultura implantem, cada vez mais, formas de acessibilidade”, conclui a fundadora do IMG.