Do Uol Educação

Resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) mostra que, mesmo depois da política de cotas, apenas 6,13% dos estudantes que estão concluindo seus cursos se auto-declaram pretos ou pardos. Os números são ainda menores em carreiras como medicina, no qual o percentual é de 2,66%.

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Luiz Cláudio Costa, coordenador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionai (Inep), responsável pelo Enade, apontou que o negro ainda sofre com situações sociais provenientes da escravatura e precisa de maior amparo social. Para Jocélio Teles, professor da Universidade Federal da Bahia, o problema começa no ensino básico. Para ele, muitos jovens pretos ou pardos nem cogitam a carreira universitária como caminho.

O desempenho no exame, no entanto, é parecido. A diferença é de 1,7% nas notas entre negros e brancos. Para Jocélio, além de garantir a entrada do estudante negro na universidade, é importante investir em programas de permanência para diminuir essa diferença.

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