publicado dia 18 de novembro de 2013
Do Globo

Resgatar o sentido da comunidade, do compartilhamento e da vida coletiva. Esses são os princípios que norteiam o cohousing, uma proposta que nasceu na Dinamarca, nos anos 1960, e que vem reunindo adeptos na Europa, Estados Unidos e Canadá. Tudo é (aparentemente) muito simples e lembra os modelos já conhecidos de famílias vivendo em condomínios e vilas. A principal diferença, no entanto, é a disposição das pessoas em partilhar bens materiais, áreas de lazer, transporte, alimentos, responsabilidades e cuidados.
Por trás da ideia, reside ainda um componente econômico, que promete baratear a vida dos envolvidos no cohousing. Os custos de manutenção, tanto do espaço comum como de cada casa individualmente, são divididos. A arquitetura tende a ser sustentável, com telhados verdes e sistemas de aquecimento solar e uso de água da chuva. Carros, bicicletas e caronas solidárias completam o rol de colaborações e gentilezas.
“O princípio básico da cohousing é que as pessoas se conhecem e querem viver coletivamente”, afirmou ao jornal O Globo o arquiteto Rodrigo Munhoz, do escritório Guaxo Projetos Sustentáveis. Ele tenta implantar em Piracicaba um projeto de cohousing.
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