publicado dia 13 de junho de 2012
De 15 a 23 de junho, ocorre a Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. O evento, organizado pela sociedade civil, acontece concomitantemente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
O encontro, que nasceu no Fórum Social Temático realizado em janeiro deste ano, surge como para fazer um contraponto à principal pauta prevista para a Rio +20, a chamada “economia verde”, considerada insatisfatória para lidar com a crise sistêmica mundial. A falta de ações para superar a injustiça social ambiental nas últimas décadas, desde a Rio 92 é outra crítica dos organizadores.
Nesse sentido, a Cúpula dos Povos conta com três eixos norteadores: denúncia das causas estruturais das crises, das falsas soluções e das novas formas de reprodução do capital; soluções e novos paradigmas dos povos; e estímulo a organizações e movimentos sociais a articular processos de luta anticapitalista pós-Rio+20.

Programação
O evento será organizado em grupos de discussão autogestionados, na Assembleia Permanente dos Povos e nos Territórios do Futuro. As atividades autogestionadas de articulação deverão realizar discussões, promover reflexões e fazer propostas que serão reunidas nas plenárias de convergências.
Já, as Plenárias de Convergências reunirão propostas em grandes grupos temáticos para acumular debates para a Assembleia dos Povos, espaço central da Cúpula onde serão definidas as lutas, ações e práticas para o período seguinte à Rio+20.
Os Territórios do Futuro são os espaços reservados para experiências demonstrativas, práticas, troca de saberes e educação popular que mostrem aos participantes da Cúpula e à sociedade caminhos para a construção de um planeta com justiça social e ambiental.
Confira a programação detalhada das atividades autogestionadas e dos Territórios do Futuro.