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Depois de pressionar pela retirada de pauta do projeto que reajusta o salário do magistério, o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) aceitou nesta terça-feira a proposta do governo em conceder um aumento de 23,5% para a categoria. O sindicato pede, no entanto, que o aumento seja concedido em parcela única, em maio. Os líderes partidários estão reunidos na Assembleia Legislativa para decidir se aceitam a proposta do Cpers.

O projeto inicial do governo previa o pagamento do reajuste em três parcelas até fevereiro do ano que vem. Esse pagamento faz parte de um plano para o piso salarial do magistério chegar a R$ 1.260 em novembro de 2014, valor inferior ao piso nacional.

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A proposta do sindicato representa um recuo da categoria, que pressionava a Assembleia a não votar um reajuste sem englobar o piso nacional. Hoje, o salário básico de um professor com ensino médio no RS é de cerca de R$ 800 – o mais baixo do País.

Reajuste do piso nacional
O novo piso dos professores foi anunciado no dia 27 de fevereiro e elevou o salário dos professores de R$ 1.187 para R$ 1.451. O valor estipulado para este ano acompanha o aumento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) de 2011 para 2012, conforme determina a legislação atual.

Além do Rio Grande do Sul, outros Estados e municípios alegam dificuldade financeira para pagar o valor determinado. Governadores reuniram-se na semana passada com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e pediram a aprovação de um projeto de lei que altere o critério de correção do piso, que passaria a ser feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação.

(Terra)

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