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As bibliotecas são locais da liberdade, do conhecimento e da democracia, evocou na Unicamp, Christine Brunner, diretora da nova Biblioteca Pública de Stuttgart. A gestora alemã contou a experiência da Biblioteca 21, como está sendo conhecida a Biblioteca de Stuttgart, que está atraindo atenção internacional pelo projeto conceitual e arquitetônico inovador.

Brunner ministrou nesta quinta-feira (15) no Auditório da Diretoria Geral de Administração (DGA) palestra organizada pelo Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) e pelo Instituto Goethe, de São Paulo. O evento reuniu profissionais da Unicamp e de toda a região na semana em que a atividade do bibliotecário completa 50 anos no país.

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“Os acervos de livros e de mídias digitais precisam ter o mesmo valor nas bibliotecas. Nós acreditamos também no valor da biblioteca como local físico. Projetamos nossa nova Biblioteca como uma casa, que possibilite o encontro entre as pessoas. Ela é o ponto central na rede de instituições culturais e educacionais da nossa cidade”, afirmou Christine Brunner sobre o projeto.

Inaugurada em outubro de 2011 com investimentos de 79 milhões de euros, a Biblioteca Pública de Stuttgart funciona, segundo Brunner, nos moldes de um centro cultural. Projetada pelo escritório de arquitetura do coreano Eun Young Yi, a Biblioteca possui formato de um cubo, com dois pisos subterrâneos, nove acima e teto de vidro (veja álbum de fotos).

“Ela atrai e surpreende pela qualidade dos espaços interiores, linguagem arquitetônica, mas também pela larga oferta de mídias e serviços. Nós integramos o papel da biblioteca como um parceiro real com sua função nas redes virtuais. O objetivo é garantir o acesso à livre informação de forma permanente, possibilitando a participação social, econômica e cultural. Para isso, nós avaliamos e utilizamos os conteúdos digitais, aliás, eles têm para nós, o mesmo peso que o incentivo clássico à leitura”, afirmou a gestora, quando perguntada sobre qual deve ser o papel das bibliotecas frente aos desafios das novas mídias e tecnologias.

Neste contexto, Luiz Atílio Vicentini, coordenador do SBU, disse que o conceito da Biblioteca Pública Stuttgart “é inovador não só na questão arquitetônica, mas na forma como o acervo é tratado. É interessante porque eles já chamam todo o acervo de mídia. Então isso nos traz uma nova perspectiva de como uma biblioteca deve ser daqui pra frente”, considerou.

(Portal Unicamp)

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