publicado dia 15 de fevereiro de 2012
Primeiro foi no Rio. Agora, São Paulo também terá seu sistema de empréstimo de bicicletas. Serão 3.000 magrelas, distribuídas em 300 estações espalhadas por diversos bairros da cidade.
Hoje, a comissão da prefeitura responsável pela Lei Cidade Limpa, que regula a publicidade externa na cidade, analisa a proposta do Itaú quanto ao uso de sua marca em bicicletas e estações.
O banco confirmou o interesse em patrocinar o sistema, mas não revelou os custos do projeto nem a data em que pretende começar a implantá-lo na cidade.
A localização das estações, ainda não definida, será baseada em um estudo realizado pelo Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), que mapeou as melhores rotas para circular de bicicleta em São Paulo.
Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, a disposição dos pontos de empréstimo deve ser feita de tal forma que garanta a integração do sistema com a rede de trens, metrô e ônibus.
O primeiro período de uso, cuja duração ainda será definida (deve ficar entre meia e uma hora), será gratuito. Depois disso, paga-se uma taxa.
Com a medida, espera-se garantir a circulação das bicicletas entre usuários e, ao mesmo tempo, permitir que quem for usar a bike para transporte tenha tempo de fazer um trajeto completo -como de casa até uma estação de metrô- sem ter que pagar.
O termo de cooperação entre o Itaú e a prefeitura vai durar três anos, com possibilidade de renovação. A cada ano, uma média de cem estações deve ser instalada.
CONCORRÊNCIA
O Bradesco pretende apresentar um sistema semelhante, mas só no entorno da ciclofaixa de lazer, que funciona aos domingos. A Folha apurou que, depois da proposta do Itaú, o Bradesco estuda ampliar seu projeto.