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O conceito de educação formado à época da revolução industrial em que os alunos se limitavam ao professor e à sala de aula está defasado.

O avanço da tecnologia, que oferece diversas ferramentas multimídias em um único aparelho, como smartphones e tablets, faz qualquer ato rotineiro ficar mais dinâmico.

Nesse contexto, as instituições de ensino devem buscar ferramentas e metodologias que acompanhem esse movimento a fim de ganhar atenção dos alunos contemporâneos.

Buscando esse conceito, a Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo firmou em 2011 parceria com o Núcleo de Apoio à Pesquisa denominado “Escola do Futuro” da Universidade de São Paulo (USP).

Por meio do projeto Entremeios, foi criada uma rede social para formação de 600 professores para uso de novas tecnologias na sala de aula, já que a atividade das pessoas nas redes sociais é maior do que nos ambientes convencionais de educação e à distancia.

“A ideia era formatar os professores para transitar dentro dessa rede de forma rápida. A Prefeitura de São Bernardo recebeu 15 mil laptops educacionais, direcionados às escolas de rede municipal, mas era preciso saber como utilizá-los, como torná-los úteis do ponto de vista pedagógico para o aluno. E por isso deu-se essa parceria com a Escola do Futuro”, explica Samantha Kutscka, relações institucionais da Escola do Futuro.

De acordo com Samantha, essa convergência de multimídias em um único aparelho permite que o aluno aprenda da maneira que julgar mais confortável.

“Para isso, é necessário que o professor auxilie nessa fase. O educador passa a ser um tutor do aluno, ele auxilia para que o aluno busque o conhecimento. Isso é uma quebra de paradigmas. Produzir significa aprender, é ser sujeito ativo do seu próprio conhecimento” diz.

A rede formatada para educação digital dos professores tem ferramentas nos formatos do Facebook, Twitter, além de blogs.

“O objetivo é fazer com que os educadores desenvolvam ferramentas educacionais que possam ser utilizadas pelos alunos, além de desenvolver suas próprias habilidades com a Internet. Os professores são imigrantes digitais e tem dificuldades nessas mídias. Justamente por isso, têm consciência de que precisam mudar a metodologia para entreter o aluno”, avalia Kátia Duarte Cruz Rocha, gestora de educação tecnológica da Secretaria da Educação de São Bernardo do Campo.

De acordo com Kátia, essa nova geração traz alunos nativos digitais. “A educação não pode negar esse avanço de mudança de cultura e por isso precisamos nos apropriar dessas tecnologias. O professor precisa ter cada vez mais à disposição ferramentas para usar no programa pedagógico”, argumenta.

Esse programa de ampliação tecnológica em educação da secretaria de educação mais a prefeitura municipal vem acontecendo desde 2010, com renovação de máquinas das escolas. “Fizemos investimentos em infraestrutura em 71 laboratórios de informática, infovias para acesso à Internet, além da aquisição de laptops educacionais”, diz.

Neste ano, deve ser concluído um convênio com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) para formação de mais 1.100 educadores para uso de laptops educacionais.

(Brasil Econômico)

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