A Literatura produzida nas e pelas periferias é o tema do encontro “Centralidades Periféricas: Reflexões sobre Literatura Periférica e Universidade”, que será realizado no próximo dia 18 de junho no auditório da IEA-USP, às 14h.

O encontro convida docentes, técnicos, estudantes, artistas, intelectuais e ativistas das periferias brasileiras a pensar nas aproximações entre a produção de conhecimento feita em território periférico – e sua importância na revitalização da literatura brasileira – e a obrigação social da universidade em promover e reconhecer os saberes e artes locais.

O evento é o primeiro da série de diálogos “Centralidades Periféricas”, organizado pela Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência, sob gestão de Eliana Souza Silva, fundadora da Redes da Maré, ONG de direitos humanos que atua na comunidade homônima do Rio de Janeiro. “As ações culturais realizadas por grupos das periferias permitem que estas afirmem um lugar na cidade para além dos tradicionais estereótipos, centrados na carência e na precariedade”, avalia Eliana.

A abertura terá a participação do poetas Sérgio Vaz e Marcio Vidal – ambos do sarau Cooperifa, um dos mais reconhecidos da capital paulistana; a idealizadora da Universidade das Quebradas; a pesquisadora em movimentos culturais periféricos Erica Peçanha e a própria Eliana. Além do ciclo de diálogo, os escritores convidados lançaram respectivamente suas novas obras “Flores de Alvenaria” e “21 grama”.

As inscrições para o evento Centralidades Periféricas: Reflexões Sobre Literatura Periférica e Universidade estão abertas e será possível acompanhar o debate via transmissão online.

O que é: Encontro Centralidades Periféricas: Reflexões Sobre Literatura Periférica e Universidade

Quando: 18 de junho, às 14h

Onde: Auditório IEA, Rua da Praça do Relógio, 109, térreo, Cidade Universitária, São Paulo

Quanto: Gratuito