publicado dia 20 de julho de 2016
Pesquisa quer articular experiências de museus comunitários do Brasil
Reportagem: Danilo Mekari
publicado dia 20 de julho de 2016
Reportagem: Danilo Mekari
Um levantamento quer saber quantos são, onde estão e quem está ajudando a construir os ecomuseus e museus comunitários em todo o Brasil.
Realizado pela Associação Brasileira de Ecomuseus e Museus Comunitários (ABREMC), a pesquisa convida todos os agentes comunitários envolvidos em iniciativas que apropriem e valorizem o patrimônio cultural como recurso de desenvolvimento a preencherem um questionário online até o dia 12/10.
De acordo com a diretora de comunicação da instituição, Nádia Helena de Almeida, atualizar o mapa – que teve sua primeira versão lançada há cerca de dez anos – é necessário para criar novos indicadores que sinalizem o horizonte para onde rumará o movimento da museologia comunitária e ecomuseus.
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“Um dos nossos objetivos é aproximar dois conceitos – educação integral e museologia comunitária”, aponta Nádia Helena, que também é coordenadora da Rede Juntos pela Educação Integral. “Precisamos ainda descobrir muitos aspectos desse movimento para entendermos melhor a nossa atuação. É o momento de olharmos para ele e criarmos uma identidade do que é a nova museologia brasileira.”
Nádia acredita que os moradores de territórios onde estão inseridos os ecomuseus e museus comunitários têm muito a contribuir nos debates sobre o desenvolvimento local. O questionário a ser preenchido é simples e pretende reconhecer a distribuição geográfica e a gênese dos processos de criação de cada uma das iniciativas.
Outra premissa da pesquisa é estabelecer com mais clareza a distinção entre as tipologias utilizadas pelo movimento. “Também pretendemos esclarecer as diferenças entre o que é ecomuseu, museu comunitário, museu de bairro, à céu aberto, ponto de memória, sem correr o risco de engessar nenhum desses formatos”, finaliza Nádia Helena.
Participe da pesquisa de identificação dos ecomuseus e museus comunitários do Brasil.