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publicado dia 19 de maio de 2014

Repercussão da violência fomenta repulsa à ocupação do espaço público

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Por Paulo Motoryn
Publicado originalmente em Revista Vaidapé

Pelo que se pôde perceber nas páginas virtuais e impressas dos principais veículos de comunicação da cidade, as 24 horas da Virada Cultural deste ano em São Paulo tiveram um saldo não muito diferente do que as das últimas dez edições. Na cobertura jornalística, foi novamente nítida, apesar de talvez inconsciente, a tentativa de captar absolutamente todas as movimentações criminosas e resumir o evento aos arrastões que acontecem no centro e assustam cidadãos desacostumados com a região mais antiga da cidade e aversivos às aglomerações humanas.

Não que os delitos devessem ser ignorados, tampouco tolerados, mas é clara a intencionalidade da imprensa ao ressaltar a violência. Faz parte de um projeto político complexo, que tem no medo uma das grandes armas para a normatização da vida humana de acordo com o desejo das elites. A professora Elaine Tavares, em coluna no “Brasil de Fato”, aponta que “além da sedução para o reino das coisas, o sistema capitalista precisa atuar em outra área na vida humana, para poder garantir a perpetuação do círculo. Há que incutir o medo do outro, para estimular a competição”.

Leia o artigo na íntegra

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