publicado dia 16 de maio de 2013
Do Estadão
Quase no fim do primeiro semestre, alunos de pelo menos quatro cidades da grande São Paulo estão sem livros didáticos. A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) apura quantos estudantes foram prejudicados. O governo do Estado de São Paulo é acusado pelos municípios de não liberar os livros. Já a Secretaria Estadual de Educação garante que a culpa é das cidades.
O problema, que afetou São Bernardo do Campo, Taboão da Serra, Cotia e Embu das Artes, aconteceu com a distribuição da reserva técnica, volume extra de livros fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC) para dar conta da quantidade de alunos não mensurada no ano anterior. Pela norma, essa reserva é enviada ao governo de cada Estado para que se organize a distribuição.
De acordo com a secretária de São Bernardo, Cleuza Repulho, que é também a presidente da Undime, as prefeituras não conseguem informações sobre onde os livros estão. “Já entramos em contato com o Estado e não há respostas, dizem que vão ver.” O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que cuida do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), garante que entregou 572 mil livros da reserva técnica ao governo paulista.