Escrito em parceria com Instituto Catalisador

Por definição, tecnologia é o campo do saber onde acontece o encontro entre técnicas diversas e a racionalidade científica. Mas o que seria uma técnica?

A técnica é uma forma de atuação humana que resulta na produção de artefatos úteis, desde objetos concretos até eventos. Por meio da técnica, a humanidade cria novidades, transformando as condições que encontra na natureza.

Logo, a tecnologia é um saber à medida em que permite a antecipação e a sistematização da produção dos artefatos. No mundo contemporâneo, é importante lembrar que nem toda tecnologia é digital.

Nas cidades, ela se manifesta de múltiplas formas. Toda a infraestrutura que faz um ambiente urbano resulta da aplicação de tecnologias como a distribuição de energia elétrica, água, saneamento, telecomunicações, transportes e abastecimento.

Outra forma pela qual a tecnologia comparece no cotidiano das cidades é no seu uso nos mais diferentes estabelecimentos que produzem e comercializam itens do  dia a dia, como padarias, lanchonetes, restaurantes, confecções, sapatarias, marcenarias, oficinas mecânica, entre muitos outros.

O saber tecnológico também se manifesta no trabalho de artistas que produzem e veiculam suas obras através de mídias analógicas ou digitais. Nas cidades, podem existir equipamentos dedicados especificamente à criação e disseminação da tecnologia. Recentemente, surgiram grupos e espaços variados com o propósito de trocar conhecimentos e explorar novas possibilidades tecnológicas como os laboratórios de fabricação digital (Fab Labs), oficinas mão na massa (“maker”), clubes hackers e ateliês que congregam múltiplas linguagens.

Nas escolas, a tecnologia influencia o saber a ser transmitido, explorado, experimentado e também criado em muitas disciplinas. Professores e estudantes podem interagir com a tecnologia na própria sala de aula ou em ambientes específicos como laboratórios e ateliês. Podem também explorá-la na cidade, para além dos muros da escola, buscando entender a infraestrutura urbana e estabelecendo parcerias com os estabelecimentos do bairro ou interagindo com artistas do entorno.

PERGUNTAS DISPARADORAS

  • Que partes/componentes dos sistemas de distribuição de energia elétrica e de água conseguimos visualizar nas ruas e edificações da cidade? Que partes/componentes desses sistemas sabemos que existem, mas não conseguimos visualizar?
  • Como pessoas, objetos e/ou informações circulam pela cidade? Que meios utilizam para circular? Quais são os aspectos tecnológicos que fazem parte desses modos de circulação?
  • Existem oficinas no entorno da escola? Os professores ou os estudantes conhecem algum técnico ou artesão que trabalhe no bairro? O que ele faz? Qual tipo de tecnologia utiliza?
  • Que formas de expressão artística podem ser encontradas na vizinhança? Qual tipo de tecnologia pode ter sido usado na criação, execução ou veiculação dessas obras?
  • Existem espaços de criação e compartilhamento de tecnologia (como telecentros, Fab Labs, oficinas mão na massa, clubes hackers ou outros) no bairro?

 

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