A economia local representa a maneira pela qual as pessoas se relacionam com as mercadorias e valores, sem necessariamente utilizar-se de dinheiro para realizar as trocas. Neste entendimento, se debruça sobre as ocupações profissionais dos moradores, as práticas comerciais e serviços que compõem as transações do território.

É entendida como um saber a partir do momento em que valoriza uma sociedade igualitária e comunitária, onde prevalece o respeito às diversidades culturais através da economia solidária e autossustentável. Assim, deve-se reconhecer as formas heterogêneas de produção e distribuição de renda, além da troca de produtos e saberes.

Ações como trocar, emprestar, alugar e compartilhar fazem, portanto, parte deste repertório e uma variedade de práticas econômicas e sociais organizadas. Como exemplos de economia solidária estão cooperativas, associações e feiras de troca. Além de dinheiro, esses arranjos são positivos pois economizam tempo, espaço e aproximam as pessoas.

A configuração da economia local importa porque é por meio dela que tantos cidadãos são empoderados e que se impacta a qualidade de vida no território. Por isso, estas engrenagens e atores devem visar o desenvolvimento local, buscando saídas para os desafios que o território enfrenta.

PERGUNTAS DISPARADORAS

  • Quais os trabalhos mais comuns nesta comunidade?
  • É possível identificar relações entre o mundo do trabalho e a organização político-cultural, com as condições ambientais e outros?
  • Através de seu trabalho a comunidade vem encontrando saídas para os desafios locais?
  • O dinheiro é a única moeda de troca entre os moradores da comunidade?
  • E quanto à troca de serviços, como são desenvolvidas as redes de solidariedade?
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